Por dentro da Nama: conheça as ferramentas que salvam a nossa rotina

Ter um produto digital inovador e uma excelente equipe por trás dele é a receita certa para uma empresa de tecnologia dar certo. Mas, pensando melhor, falta mais um ingrediente para de fato a equação ficar perfeita: a escolha dos softwares para auxiliar na produção – claro, a gente sabe que também tem investimentos, executivos C-Level e etc., mas essa parte, hoje, deixaremos para trás.

Atualmente, no mercado, há ferramentas que auxiliam toda etapa da criação de um produto. E, justamente por ter um monte de opções de programas, é necessário pensar estrategicamente para identificar aquelas que farão diferença na rotina. Afinal, com curvas de aprendizado cada vez menores graças a interfaces amigáveis, é bem fácil pular de uma para outra. Mas no geral é importante identificar qual a sua necessidade e ir atrás de supri-la, e não se deixar levar apenas por modismo.

No nosso caso, a criação de chatbots com base em inteligência artificial é uma tarefa que exige muita colaboração - não só entre a equipe, mas também com a equipe do cliente. Por isso, já é quase uma exigência da área que os softwares para design de bot tenham caráter colaborativo, assim time interno e time do cliente podem explorar juntos o que está sendo desenvolvido.

Além de focar em colaboração, gostamos de trabalhar com plataformas que permitem algum tipo de automação e que deixem a nossa rotina mais organizada, aumentando a nossa produtividade.

Na Nama temos cinco programas essenciais no dia a dia – aqui consideramos os programas de comunicação como um combo. Antes de falar delas, é importante dizer que, se um software funciona para um time, não quer dizer que funciona para todos os times. De qualquer forma, para cada escolha que fizemos, apresentamos uma justificativa. Então confira nossa seleção abaixo!

Os principais programas na rotina da Nama

Figma

Antes de o Figma chegar e se estabelecer como a principal ferramenta de criação na rotina da Nama, já havíamos passado pelo Lucidchart e pelo Sketch.

A questão de termos deixado os dois de lado nem foi pelos pontos negativos, e sim pelos pontos positivos do Figma – embora, na nossa opinião, o Lucidchart não tinha uma usabilidade muito boa e o Sketch era bastante limitado em termos de colaboração; no fim, tudo isso ajudou a pesar na decisão.

Primeiro de tudo, o Figma se tornou popular no mercado e, por causa disso, popular entre nossos clientes. Então houve uma exigência que nos adaptássemos à própria dinâmica dos nossos clientes.

Já o segundo ponto cai no que falamos acima, trata-se da qualidade colaborativa do Figma. Ao permitir que outros profissionais trabalhem ao mesmo tempo em um documento, passamos a trabalhar em conjunto com os nossos clientes. Além de dar visibilidade ao feedback, já que o cliente pode deixar os comentários no documento, ele passou a acontecer em tempo real. Com isso, começamos a ter experiências mais interativas e colaborativas, fazendo realmente um trabalho a quatro mãos.

Por fim, o terceiro ponto diferencial do Figma é que, por ser uma ferramenta web-based, ficou melhor para organizar o fluxo da nossa equipe na distribuição dos documentos – também trouxe um ganho na organização, já que perdemos o medo de perder uma versão do trabalho por não saber qual era a última edição.

Chatbase

O Chatbase é a ferramenta do Google para a análise do desempenho de chatbots. Saber da reputação do Google com o Analytics por si só já coloca o Chatbase em um rol diferenciado de outras plataformas, então parte da escolha já vem dessa fama.

Com o Chatbase, conseguimos compreender o engajamento e também colher insights sobre o nosso produto, especialmente em relação aos problemas de interação.

Para nós, o Chatbase acabou entrando na rotina pela facilidade de integrar a ferramenta com nossos bots. Além disso, a possibilidade de criar funis personalizados de acordo com a intenção dos usuários também é visto como outro diferencial por aqui.

Notion

O Notion é uma dessas ferramentas que aparecem primeiro nas empresas de tecnologia e vão se espalhando pelo mercado. O seu maior diferencial é dar possibilidade ao usuário criar uma base de dados sobre qualquer coisa.

Ele não só ajuda na criação de um cronograma como também dá ferramentas para que você cumpra esse cronograma. Na Nama, usamos o Notion para a organização e produção do conteúdo do Simple e da Digest for Tomorrow – a newsletter da Nama.

O Notion também é uma ferramenta bastante colaborativa, permitindo que vários membros trabalhem juntos, comentem e aprovem conteúdo por lá ou adicionem sugestões de alteração. Dessa maneira, por aqui, ele facilita muito a produção de textos e as artes que são criadas para ilustrá-los.

Whimsical

Whimsical é uma ferramenta que ganhou visibilidade entre designers UX que trabalham com bots pela possibilidade de criar fluxos de conversação de maneira rápida, já que ele tem os componentes prontos – e aí basta apenas inserir as ideias neles.

O software permite à equipe pensar de uma forma mais ágil e macro. Além de ser uma ferramenta bastante completa, o Whimsical tem flexibilidade para representar alguns tipos de raciocínio, como mapa mental, post-its, kanbans e fluxos lógicos.

Combo comunicação (Slack / Zoom / Meet)

O combo Slack + Zoom + Meet é presença certa no nosso dia a dia.

No caso do Slack, seu uso está direcionado à equipe interna. A vantagem de contar com ele é que, além de permitir que a equipe converse facilmente quando está trabalhando remotamente, facilita-se também a comunicação com os freelas que trabalham com a Nama.

Já as outras duas ferramentas estão tão conhecidas que dispensam apresentações. Aqui usamos ambas para fazer reuniões internas ou então para conversar com os nossos clientes no início ou acompanhamento de cada job.

Dicas para o seu time encontrar as ferramentas perfeitas

Com tanta ferramenta no mercado – mais outras surgindo a cada ano –, é normal que você fique com receio de que está perdendo alguma coisa. Sim, é o mesmo sentimento de quando você vê um Stories em uma festa e não participa dela.

Mas deixando a ansiedade de lado, é preciso ter estratégia no contato com uma ferramenta nova. Mudanças abruptas de softwares podem resultar em projetos inconsistentes e problemas de colaboração.  

Por isso, antes de se deixar levar pelo hype, avalie o tamanho da sua equipe, a sua organização atual e as necessidades do seu fluxo de trabalho. Tudo isso deve influenciar diretamente na decisão.

Na hora da transição, a melhor coisa a se fazer é:

Primeiro: um membro da equipe testa sozinho.

Segundo: a pessoa que testou compartilha seu veredito com toda a equipe – se gostou do que viu, vamos ao terceiro item; se não, o teste acaba aqui.

Terceiro: toda a equipe de produto começa a usar a ferramenta no desenvolvimento de apenas um projeto, em modo teste.

Quarto: um feedback em grupo é organizado para avaliar se a ferramenta se encaixa às necessidades da empresa.

Mesmo que se opte por usar a ferramenta, é importante que, antes de partir para a versão Premium, você opte por usufruir da versão trial. Nunca deixe de usar o período de teste para fazer a transição, antes de se comprometer com um plano caro.

Como última dica, escute sempre a comunidade: mergulhe no que as pessoas estão dizendo sobre cada software. Muitos desses softwares têm suas próprias comunidades – ou senão, é só buscar informações em algum canal do Slack!